
Na tarde deste domingo (13), a cidade de Itaituba, no sudoeste do Pará, foi abalada por um crime brutal que deixou a comunidade em estado de choque. Marília Sousa Mendes, uma idosa de 67 anos, foi assassinada a facadas pelo próprio filho, Igor de Sousa Mendes, de 21 anos. O trágico incidente ocorreu em uma residência localizada entre a11ª e 12ª Rua do bairro Bela Vista, nas proximidades do Ginásio Poliesportivo.

De acordo com informações preliminares, o crime aconteceu após Igor ter entrado em surto. Testemunhas relataram que, horas antes do ato violento, o jovem havia se batizado em um culto evangélico, onde declarou seu amor à mãe. O contraste entre a celebração e a tragédia que se seguiu deixou a comunidade perplexa.
Equipes do 7° Grupamento de Bombeiros Militar (GEM) foram acionadas para atender a ocorrência, mas, infelizmente, já era tarde demais para salvar Marília. O caso levanta questões sobre a saúde mental e a violência familiar, temas que precisam ser urgentemente discutidos na sociedade. A tragédia deixa um rastro de dor e perplexidade, refletindo a fragilidade das relações familiares e a necessidade de apoio psicológico para aqueles que enfrentam crises emocionais.

Após o crime, Igor de Sousa Mendes empreendeu uma fuga desesperada pela Rodovia Transamazônica, ainda empunhando a faca utilizada no ataque. A cena chocante chamou a atenção de um morador, que decidiu seguir o jovem até a 8ª Rua do bairro Liberdade, nas proximidades do presídio local. A situação rapidamente se intensificou quando uma guarnição da Polícia Militar foi acionada e localizou o suspeito. Ao receber a ordem de parada, Igor reagiu de forma agressiva, desafiando as autoridades. Em meio ao tumulto, a equipe policial se viu obrigada a disparar, atingindo o jovem. Ele foi imediatamente socorrido e encaminhado à sala vermelha do Hospital Regional do Tapajós (HRT), onde sua condição é considerada crítica. O desfecho trágico deste caso levanta questões sobre a saúde mental e a violência, além de evidenciar os desafios enfrentados pelas forças de segurança em situações de alta tensão. A comunidade, ainda em estado de choque pela brutalidade do crime, agora se vê diante da incerteza sobre o futuro de Igor e as repercussões desse ato de violência.