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Escândalo em Bom Jesus do Tocantins: MPE Investiga Irregularidades nas Contas de Campanha de Jeilson Reis e Nanô da Disbel

Subtítulo: Ação de Investigação Judicial Eleitoral pode resultar na cassação dos mandatos e inelegibilidade dos eleitos, após graves acusações de abuso de poder econômico e gastos ilícitos.

14/04/2025 às 14h55 Atualizada em 15/04/2025 às 11h38
Por: Redação Fonte: Equipe Portal Carajás em Foco
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Foto de campanha
Foto de campanha


Escândalo em Bom Jesus do Tocantins: MPE Investiga Irregularidades nas Contas de Campanha de Jeilson Reis e Nanô da Disbel,o clima político em Bom Jesus do Tocantins está prestes a se tornar ainda mais tenso. O Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que pode ter consequências devastadoras para os recém-eleitos prefeito e vice-prefeito, Jeilson Reis e Nanô da Disbel. As acusações são graves: abuso de poder econômico e captação e gasto ilícitos de recursos durante a campanha eleitoral. Após uma análise minuciosa das contas de campanha, o MPE identificou uma série de irregularidades alarmantes. Entre os problemas destacados, estão a omissão de receitas e despesas, com especial atenção para os gastos com combustíveis, que dificultaram a fiscalização e a transparência no uso de recursos públicos. A investigação revelou que a destinação de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) não foi devidamente comprovada, levantando sérias suspeitas sobre a legitimidade do pleito eleitoral. A promotora de Justiça, Mayanna Silva de Souza Queiroz, não poupou palavras ao descrever a gravidade das irregularidades. Em seu pedido formal, ela enfatizou que os candidatos violaram princípios fundamentais da legislação eleitoral, como a igualdade entre concorrentes e a lisura nas campanhas. Diante de tais evidências, a promotora solicitou à Justiça Eleitoral a cassação dos diplomas de Jeilson e Nanô, além da decretação da inelegibilidade dos mesmos por até oito anos, conforme previsto na Lei Complementar 64/90 e na Constituição Federal. As acusações incluem o uso de recursos de valor econômico que visam beneficiar os candidatos de maneira ilegal, comprometendo a moralidade e a transparência do processo eleitoral. O MPE argumenta que essas práticas não apenas prejudicam a igualdade nas eleições, mas também ameaçam a integridade do sistema democrático.Em um processo robusto de 1.681 páginas, a promotora Queiroz fez uma análise rigorosa das contas de campanha, identificando falhas significativas e inconsistências nas prestações de contas. A omissão de receitas e despesas, especialmente em relação aos gastos com combustíveis, gerou dúvidas sobre a origem e a legalidade dos recursos utilizados. Com base nessas evidências, a promotora pediu a cassação dos diplomas e a inelegibilidade dos envolvidos, ressaltando a necessidade de garantir a transparência e a lisura do processo eleitoral em Bom Jesus do Tocantins. A ação, fundamentada na Lei Complementar 64/90 e na Lei 9.504/97, destaca a gravidade dos fatos, especialmente em uma cidade de pequeno porte como Bom Jesus do Tocantins. O MPE também solicitou a notificação dos investigados para que possam apresentar sua defesa, além de requerer a produção de provas documentais e testemunhais que sustentem suas alegações. Agora, o caso segue para análise da Justiça Eleitoral, que decidirá se as acusações são procedentes. A decisão poderá ter um impacto significativo na administração do município, pois, se confirmadas as irregular

O juiz Caio Marco Berardo, da 100° Zona Eleitoral, determinou a cassação do diploma e, por consequência do mandato, do prefeito de Bom Jesus do Tocantins, Jeilson dos Reis Santos e do seu vice Antônio Nano de Freitas, acusados de abuso do poder econômico e captação e gastos ilícitos de recursos. O magistrado determinou, ainda, a realização de novas eleições naquele município. Enquanto isso, a Prefeitura será comandada interinamente pelo presidente da Câmara Municipal.

 
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