A trágica morte de Raylane dos Santos de Oliveira, de 30 anos, está gerando uma onda de indignação e revolta em Marabá! A jovem, que procurou atendimento médico no Hospital Municipal de Marabá (HMM) na madrugada de quarta-feira (26), acabou perdendo a vida após um atendimento negligente que deixou todos perplexos. O que era para ser um simples socorro tornou-se um pesadelo mortal, e agora a família exige justiça.
Na terça-feira (25), Raylane, sentindo-se mal, buscou ajuda na unidade de saúde. Mas em vez de receber o tratamento que sua saúde exigia, a jovem foi tratada com total desdém. Ela morreu dentro do hospital, deixando uma filha adolescente órfã. A tragédia abalou especialmente a Nova Marabá, onde Raylane era amplamente conhecida, e rapidamente se espalhou pela cidade, gerando uma onda de indignação.
"Nós vamos até o fim. Vamos registrar Boletim de Ocorrência, a polícia precisa investigar a morte dela e os responsáveis precisam pagar por isso!", declarou um dos familiares, exasperado com o que consideram uma irresponsabilidade mortal por parte do hospita.
O cenário que levou à morte de Raylane foi descrito de forma chocante por seus familiares durante o velório. Poliana Oliveira, prima da vítima, relatou um episódio de desespero: “Eu tive que agarrar no braço do médico para ele atender minha prima!”. O relato demonstra a falta de empatia e urgência no atendimento. Além disso, a falta de maca foi outro ponto crítico, com uma tia de Raylane revelando que a jovem foi obrigada a ficar deitada no chão do hospital devido à escassez de recursos básicos.
"Dizem que era ansiedade, mas ela estava tendo um infarto!", exclamou Roseli Nunes de Oliveira, tia da vítima, denunciando que a medicação errada foi administrada enquanto o verdadeiro problema, a hipertensão de Raylane, foi ignorado. A tia não hesita em afirmar que a morte de Raylane foi fruto de negligência médica!
Lindra Nunes de Oliveira, também tia da vítima, se mostrou igualmente revoltada: "Ela só foi para a UCE quando já era tarde demais! Isso é um descaso! Morrer todo mundo morre, mas essa morte foi acelerada pela falta de atenção, pela falta de médicos e pela total ausência de cuidado!” Ela questiona de forma contundente: “Que hospital é esse que não tem um plantonista?”
A Declaração de Óbito confirma o que os familiares temiam: Raylane morreu de insuficiência respiratória aguda causada por infecção (sepse) e perda de líquidos e eletrólitos, mas a causa verdadeira de sua morte pode ter sido a demora no atendimento e a falta de uma ação rápida e eficaz.
Este caso já tomou proporções alarmantes e a familiares exigem que os responsáveis sejam encontrados e punidos. O Hospital Municipal de Marabá está no centro das acusações, e a cidade aguarda por respostas. Seriam vidas tão preciosas tratadas com tanto desdém? A pergunta ressoa forte e a justiça parece ser a única resposta que todos buscam agora.
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