Golpe do Pix em Marabá: "Tigrinho" levou mais de 33 mil, mas não levou sorte
Na manhã de quinta-feira (6), a polícia de Marabá prendeu Irlan Soares Cerbino, de 23 anos, acusado de transferir via Pix a quantia de R$ 33.835 do Conselho Regional de Despachantes Documentalistas da cidade. A história tem todos os ingredientes de um crime bem arquitetado… se não fosse a falta de sorte no jogo, é claro.
A investigação começou quando o tesoureiro do conselho, com uma cara de quem percebeu que o caixa tinha sumido, acionou a Polícia Civil, informando sobre o desvio. Ao verificar o histórico da transação, o nome do destinatário da grana apareceu: Irlan Soares Cerbino. O que parecia ser um roubo perfeito começou a desmoronar quando a mulher de Irlan, que trabalha na entidade e era responsável pelo celular utilizado na transação, revelou a história.
A dona do aparelho contou que, após uma conversa franca em casa, Irlan confessou a autoria do golpe. Ele teria se apossado do celular dela e feito a transferência, aparentemente sem que ela soubesse de nada. A surpresa foi grande, mas o que veio a seguir foi ainda mais impressionante.
Irlan foi preso em sua residência, no Bairro da Paz, onde, ao ser questionado pela polícia, admitiu o roubo. Mas aí vem o detalhe curioso: segundo o acusado, ele perdeu quase toda a quantia jogando no "tigrinho" – uma modalidade de jogo que, aparentemente, não estava nem um pouco no “Pix de sorte”. Sobrou pouco mais de R$ 17 mil da grana roubada.
"Perdi tudo jogando. Não sabia que ia dar errado", teria dito Irlan, lamentando sua falta de sorte nos jogos e na vida. Ele também insistiu que sua companheira não tinha a menor ideia de sua "aventura financeira".
Agora, Irlan está à disposição da Justiça, e a lição que fica para ele (e para todos nós) é clara: no jogo da vida, às vezes o Pix é rápido, mas a prisão também pode ser.
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