Segundo relatos de testemunhas, o adolescente chegou a pedir socorro enquanto se afundava nas águas do rio, mas os amigos presentes acreditaram que ele estava apenas brincando. O desespero tomou conta da comunidade quando, após alguns minutos, o jovem desapareceu sob as águas do rio, que naquele dia estava com nível crítico de 12,19 metros, conforme informações da Defesa Civil. Esse nível de alagamento é classificado como de emergência, o que tornou ainda mais difícil as buscas pelo corpo do adolescente.
Desde o ocorrido, a comunidade Amapá tem se unido em buscas voluntárias, fazendo patrulhas ao longo das margens do rio e utilizando recursos próprios para tentar localizar o garoto. As autoridades também estão mobilizadas. Militares do Corpo de Bombeiros de Marabá têm intensificado as buscas na região, embora as condições das águas e a forte correnteza dificultem as operações.
De acordo com o comandante dos Bombeiros, a situação é preocupante, mas os esforços para encontrar o jovem ou o corpo continuam sem cessar. "Estamos trabalhando com todo o equipamento necessário para tentar localizar o adolescente, mas a correnteza e a profundidade do rio tornam as buscas mais desafiadoras. Estamos contando com a ajuda da comunidade para ampliar a área de busca", afirmou.
A angústia e a tristeza tomaram conta da população local, que pede por respostas e, principalmente, pelo retorno do jovem. Em nota, as autoridades reforçam que qualquer informação relevante sobre o paradeiro do adolescente ou possíveis avistamentos do corpo podem ser repassadas ao Corpo de Bombeiros, pelo número de emergência 193, ou ao Disk Denúncia, pelo telefone 3312-3350.
A situação gerou comoção entre moradores, que clamam por mais medidas de segurança e vigilância na orla do Amapá, para evitar tragédias como essa no futuro.
A comunidade, unida pelo sofrimento, continua em oração e aguarda por notícias sobre o paradeiro do jovem. As autoridades seguem com as buscas, e a esperança de um desfecho positivo permanece viva.
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